Fato
• O Ministério Público foi derrotado em uma acusação feita contra o jornalista Cristiano Silva, editor do Goiás24horas, envolvendo dois servidores da polícia penal de Goiatuba (GO), o casal Juliano Galdino Ferreira e Flaviane Rosa da Silveira Ferreira. Eles não gostaram de uma matéria escrita no site em 2019.
• Juliano afirmou que foi procurado pela delegada Sabrina Leles para registrar uma ocorrência contra o jornalista, em sinal de perseguição, e junto com promotores do Ministério Público ofereceram uma denúncia criminal contra Cristiano. A audiência ocorreu em dezembro e agora a Juíza de Direito Suelenita Soares Correia inocentou o jornalista.
Perseguição
• O advogado de defesa, Leandro Silva, apresentou nos autos uma circular do governo Caiado, distribuída pela Controladoria do Estado, determinando aos secretários de governo e servidores que se prontificassem para uma onda de assédio processual contra o jornalista Cristiano Silva e o site Goiás24horas.
• O depoimento da delegada Sabrina Lelis foi muito importante, pois colocou em cena a mentira, já que as versões dela e dos acusadores foram diferentes sobre o depoimento. As acusações falsas da delegada caíram por terra.
• O advogado de defesa, Leandro Silva, provou que Cristiano Silva não escreveu a reportagem em questão pelo simples fato de não fazer parte do site no ano da reportagem: “Os irmãos Bittencourt, jornalistas conhecidos em Goiás, compraram o G24H do Cristiano em 2014, e desfizeram o acordo em meados de 2020 pelo não pagamento. Dados colhidos no controle do portal mostram que Paulo Bittencourt e João Bosco Bittencourt escreveram e publicaram a reportagem contra o casal de Goiatuba”, lembrou.
• Cristiano Silva foi absolvido e inocentado. O processo agora está arquivado.