Fato
• O presidente da Goinfra, Lucas Vissoto, vai pagar o pato no esquema de superfaturamento de R$ 62,5 milhões descoberto no governo Caiado em uma jogada com cinco lotes no valor total de R$ 270 milhões de reais para construção de pontes no Estado.
Esquema do transporte
• O Tribunal de Contas do Estado descobriu a armação e denunciou a licitação ilícita. As estruturas de concreto das pontes aparecem no processo como se fossem construidas em Goiânia e depois enviadas para as cidades com um bom preço no frete. Acontece que as usinas para a construção das estruturas são móveis, vão até o local e lá mesmo montam a ponte. O falso transporte custaria esses R$ 62,5 milhões. Fato é que dificilmente essas empresas fariam como descreveram na licitação; “isso seria o mesmo que montar um restaurante em Goiânia para servir comida em Anápolis, por exemplo, quando a cozinha pode ser montada no local”, comentou um engenheiro.
Pedro Sales ajudou a derrubar?
• Segundo uma fonte na Goinfra, o ex-presidente e secretário de Infraestrutura, Pedro Sales, atuou nos bastidores para a queda de Lucas Vissoto. “Ele indicou e derrubou”, disse o informante.
CPF no rolo do CORA
• No dia 22 de dezembro de 2022 Sales levou Vissoto para a Goinfra com a missão de colocar o CPF no esquema do CORA, Hospital do Câncer que Caiado entregou para seu compadre, Henrique Prata, superfaturar R$ 2,4 bilhões. A obra vai custar aos cofres públicos dez vezes mais do que prédios similares em construção em outros Estados. A pergunta sobra a bomba do Cora não é ‘se’, mas ‘quando’ vai estourar. E adivinha quem vai pagar a conta? Acertou quem disse: Lucas Vissoto.