Fato
- A jornalista Fabiana Pulcinelli revelou nesta segunda-feira (29), em O Popular, que o Governo de Goiás gastou aproximadamente R$ 64 mil em diárias para a equipe de segurança do governador Ronaldo Caiado na semana do ato pró-Bolsonaro em 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
- Foi com dinheiro público goiano que o governador foi a São Paulo fazer política em proveito próprio, sonhando com os votos dos bolsonaristas, torcendo para que o ex-presidente continue inelegível, na perspectiva de viabilizar uma candidatura à presidência da república em 2026.
- A reportagem também destacou a presença do governador na motociata do ex-presidente em Ribeirão Preto-SP no domingo (28/04). Contudo, ainda não há informações sobre essa viagem disponíveis no portal da transparência.
Caiado “pagou mico” na Paulista
- Caiado não foi convidado para o almoço com o ex-presidente no dia da manifestação em São Paulo. Jair Bolsonaro almoçou com os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
- O governador de Goiás foi impedido de discursar no evento de Bolsonaro na Avenida Paulista em 25 de fevereiro. Segundo uma fonte, ao ser questionado sobre o espaço para o governador de Goiás no comício, Bolsonaro teria respondido: “só se for para ser vaiado. O Caiado não, Caiado não. Deixa subir no caminhão, mas não entrega o microfone na mão dele”.
- Além disso, Caiado não foi mencionado em uma pesquisa entre os apoiadores de Jair Bolsonaro sobre quem seria o candidato ideal caso o ex-presidente esteja inelegível em 2026. Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 61%, e Michelle Bolsonaro, com 61%, foram os nomes mais lembrados no levantamento do Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade de São Paulo (USP).
- O pastor Silas Malafaia, responsável pelo evento de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, criticou Ronaldo Caiado em uma live realizada dias depois do evento, afirmando que ele age como um “oportunista que vai a um velório para se aproveitar da viúva”.