Fato
• A cena do crime foi adulterada no caso do piloto, do mecânico e do auxiliar, mortos no dia 17 de fevereiro de 2023 em uma chácara na grande Goiânia. Os laudos cadavéricos das vítimas mostram que os corpos foram arrastados de um lado para o outro e retirados dos locais onde foram alvejados.
• O ex-comandante do COD – Comando de Operações de Divisas – tenente coronel Edson Melo, informou que arrastou os corpos das vítimas ainda vivas até a ambulância do SAMU com intenção de salvá-las. Porém, este procedimento não existe em nenhum lugar do planeta, pois o socorro é quem leva a maca até o paciente, jamais uma pessoa baleada é arrastada até a ambulância. As famílias comprovaram em uma nova perícia que não houve ‘troca de tiros’ e que os militares teriam adulterado a cena do crime e plantado um “kit confronto”.
Inocente
• Em entrevista ao Goiás24horas, a mãe de Nathan Cavalcante, 22 anos, o auxiliar do mecânico de aeronaves Paulo Ricardo, também morto, provou que o filho estava trabalhando e não tinha envolvimento com tráfico de drogas. É o que diz também o relatório do Ministério Público no processo.
• Na versão dos policiais, os dois trabalhadores e o dono das aeronaves seriam traficantes internacionais. Porém nada foi provado até o momento. Felipe Morais, o patrão dos dois, era informante da Polícia Federal de outro caso, de 2018.
Execuções
• Uma pericia particular mostra que as três vítimas foram executadas pelos militares do COD. Nathan, por exemplo, foi alvejado pelas costas. A bala que o matou entrou na região lombar e saiu no peito, perfurando o pulmão. Paulo e Felipe também receberam tiros pelas costas. Esses fatos questionam os confusos depoimentos dos policiais.
⇒ Em busca da honra do filho, Viviane, contou em detalhes toda a história. Veja no vídeo abaixo;
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