Fato
• A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás negou o recurso do Ministério Público, que pediu a prisão de Jorge Caiado, réu no caso Fábio Escobar.
Pesos e medidas
• A advogada dos 4 policiais que também são réus caso, Rosângela Magalhães de Almeida, questionou os ‘pesos e medidas’ do judiciário que segunda ela ‘prende uns e deixa outro solto’. A delação premiada não é descartada.
• A mesma desembargadora que relatou o caso e negou o ‘habeas corpus’ aos policiais que supostamente executaram os assassinatos, Rozana Camapum, também votou contra o recurso do MP e foi seguida pelos colegas que mantiveram Jorge Caiado em liberdade, mesmo sendo réu assim como os outros.
O crime
• Fábio Escobar, de 38 anos, foi morto com dois tiros em 23 de junho de 2021. Ele era um dos coordenadores municipais da campanha do governador Ronaldo Caiado (UB) em 2018 na cidade de Anápolis, e foi punido com a morte após romper com o governo e denunciar caixa dois durante o período eleitoral. Mais 7 pessoas foram assassinadas na chacina. Mais 7 pessoas foram mortas, entre elas uma grávida de 7 meses.
Os réus
• Jorge Caiado – reponde em liberdade. Os policiais militares Glauko Olivio de Oliveira, Erick Pereira da Silva, Wembleyson Azevedo Lopes e Thiago Marcelino Machado estão presos. Cacai Toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis está foragido, e pouco se fala sobre operações da polícia para capturá-lo.
• São pesos e medidas que vão chegar ao conhecimento do Conselho Nacional de Justiça, que monitora o caso.