Fato
• O jornal O Popular revelou, neste sábado (25), que o delegado da polícia civil, Carlos Alfama, adjunto da delegacia de homicídios, informou que está encontrando dificuldades em concluir o inquérito sobre o falso confronto do Comando de Operações de Divisas no setor Jaó em Goiânia no dia 1 de abril, que deixou dois homens mortos.
• Polícia militar e Instituto de Criminalística estariam dificultando o trabalho da polícia civil. Na última quinta-feira (23), o delegado encaminhou ao judiciário o pedido de indiciamento dos 6 militares do COD que estão presos.
O caso
• Uma ação policial do Comando de Operações de Divisas (COD) no Setor Jaó, no dia 1º de abril em Goiânia, resultou na morte de dois homens. As imagens, gravadas por um celular de uma testemunha, mostraram que o confronto foi forjado. Na filmagem do celular da própria vítima, que tinha um programa ‘espião instalado’, o policial do COD aparece plantando uma arma na cena do crime, após atirarem e matarem os dois homem que estavam desarmados.
Os presos
• Tenente Wandson Reis dos Santos, sargento Wellington Soares Monteiro, sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva, tenente Allan Kardec Emanuel Franco e o soldado Diogo Eleuterio Ferreira.
Enrolação
• O delegado relatou ao poder judiciário que o Comandante Geral da Polícia Militar não forneceu informações solicitadas, e que não consegue citar os policiais presos para uma reprodução simulada dos fatos, pois existe omissão e jogo de empurra-empurra entre COD e Corregedoria da PM, que faz apuração paralela.
• Uma das vítimas avisou familiares que se encontraria com policiais militares antes da emboscada. Com medo, a esposa de um dos homens assassinados foi embora de Goiás, a terra sem lei com Caiado no governo.