Fato
- Em meio a denúncias de sucateamento e risco de “privatização”, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Goiânia enfrenta uma crise que ameaça sua continuidade.
- A prefeitura municipal, sob críticas pela gestão deteriorada do serviço, planeja substituir a administração direta por uma Organização Social (OS), medida que tem gerado protestos entre os servidores.
Mobilização
- Uma assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (12), reunindo associações ligadas aos servidores do SAMU para discutir a possível privatização.
- As denúncias de precariedade do serviço se acumulam e atigem a população .
- Em 14 de maio, um paciente morreu aguardando atendimento, e relatos de falta de profissionais e veículos danificados são frequentes.
Irregularidades
- Em janeiro, um relatório do Ministério da Saúde recomendou a suspensão de repasses federais para sete ambulâncias do SAMU em Goiânia, sob suspeita de fraude de dados pela Secretaria Municipal de Saúde.
- A auditoria do Ministério da Saúde apontou um prejuízo de quase R$ 12 milhões nas fraudes, com ambulâncias paradas recebendo recursos indevidamente.
- Em resposta às irregularidades, o Ministério da Saúde suspendeu o repasse de mais de R$ 277 mil mensais para a manutenção da frota de ambulâncias em Goiânia e região metropolitana.
- A suspensão afetou a habilitação de quatro unidades e a qualificação de outras 15, agravando ainda mais a situação do serviço.
- Diante desse cenário, a prefeitura de Goiânia preparou um edital de contratação emergencial de empresa para prestar serviços no âmbito do SAMU.