terça-feira , 18 junho 2024
Opinião

Carlinhos Cachoeira, a entrevista que não gravei

Do outro lado da linha estava o Dorival. Perguntou se eu toparia conhecer um amigo dele. Quem? – “Carlinhos Cachoeira. É seguidor do Goiás24horas”, falou.

Topei. “Sabe de uma coisa? Quero uma entrevista. Será que topa?”, falei.

Tinha sono não dormido de muito tempo nos olhos. Perguntei se tinha problemas com insônia. Respondeu que sim, com um sorriso no rosto. Ria com facilidade. Contou pelo menos umas cinco matérias do Goias24horas. “Segue mesmo”, pensei.

Cachoeira perguntou se precisa de alguma coisa. Respondi que precisava gravar uma entrevista. Riu novamente. Mudou de assunto. “Posso fazer algumas perguntas?”, finalmente balbuciei, supondo que estava diante de uma pré-entrevista. “Sim, claro”, falou.

Carlinhos Cachoeira entende de literatura. Disse que gosta de ‘O Velho e o Mar’, Ernest Hemingway. “O mesmo livro que Roberto Marinho, segundo Pedro Bial no livro de memórias da Lily Marinho”, observei. “Gosto porque quando o cara finalmente pega o peixe tão sonhado, o maior de todos, aí só vem problema, um depois do outro”, detalhou. “Parecido com a vida real?”, quis saber a opinião dele. Riu e assentiu com a cabeça.

Lembro de perguntar a opinião dele sobre Castor de Andrade. “Viu o documentário sobre ele no Globoplay?” me perguntou e aí foi minha vez de dizer sim balançando a cabeça. “Ele bancou artistas, escola de samba, time de futebol, um caminhão de coisas”, continuou.

“Mulheres? É verdade que em uma época da sua vida, você se relacionou com algumas famosas?”, silêncio seguido de riso. “Me refiro as atrizes, cantoras”, insisti. Riu da pergunta, não confirmou e depois soltou: “Esse tipo de fama a gente não desmente”, é um homem bem humorado. “Quais? Digo, pode revelar nomes?”, claro que não revelou.

Antes de partir perguntei se poderíamos marcar uma entrevista de vídeo, um bate-papo. Riu e não disse que sim, nem que não.

Volta e meia telefona, comenta sobre as matérias do site. Pergunto da entrevista. Ele ri. Depois alfineto e digo que preciso de nomes. “Nomes de quem, mestre?” e, então respondo: “das famosas, ora”. Ele ri.

Mas que seria explosiva, ah seria! Ou será? Aguardemos, pois.

Cristiano Silva
G24H

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