terça-feira , 25 junho 2024
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(Exclusivo) Caso Escobar: na calada, Caiado empregou mãe de Cacai Toledo em cargo de R$ 11 mil em uma delegacia de Anápolis

Fato

• Três meses após o assassinato de Fábio Escobar, ex-coordenador da campanha eleitoral de 2018 do governador Caiado em Anápolis, Beatriz Savastano de Toledo, mãe de um dos réus no crime político, Carlos César Savastano [Cacai] Toledo, foi premiada com um cargo comissionado na Delegacia Regional de Fiscalização de Anápolis (GO).

Cargo de confiança

• Nas redes sociais a mãe do réu se apresenta como mulher de direita. Seu lema é: “Deus, pátria e família”. Boa parte de suas postagens são de ataques ao atual presidente, Lula (PT).

• Desde o dia 5 de agosto de 2021, Beatriz Toledo ocupa uma função de confiança do delegado na Superintendência de Fiscalização. Segundo o Portal de Transparência do governo de Goiás, o salário dela em maio foi de R$ 9.766,71 mil reais, mais auxílio alimentação e hospedagem de R$ 2.016,00 mil reais. O que tem se repetido ao longo dos meses.

Poderosos no comando

• Cacai Toledo possui uma rede de apoio poderosa e foi amparado nos 6 meses de fuga. Seu padrinho político, Ronaldo Caiado, é primo de outro réu no caso Escobar, Jorjão Caiado.

• O esconderijo onde ele foi preso pertence a esposa do motorista de Sebastião Tejota, que é Conselheiro do Tribunal de Contas de Goiás e pai de Linconl Tejota, ex-vice governador de Caiado quando o crime aconteceu e atualmente deputado estadual do União Brasil, mesmo partido de Cacai. Tejota pai é casado com a irmã de Toledo.

• Nas redes sociais Cacai deixou um acervo de fotografias dentro do Palácio das Esmeraldas com os padrinhos, Caiado e Gracinha, a filha do governador, Anna Vitória Caiado, o senador Wilder Moraes, deputados, e até com o ex-presidente, Jair Bolsonaro.

• Cacai é um preso especial. Está na melhor cela, a da enfermaria no Núcleo de Custódia, três vezes maior que as outras na unidade.

O crime

• Escobar foi morto em uma emboscada em 2021, após denunciar corrupção e caixa dois na campanha eleitoral e no governo Caiado. No centro das denúncias estão Caiado e Cacai Toledo, governador e ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis. Mais 7 pessoas foram mortas em queima de arquivo neste caso, uma delas estava grávida de 7 meses.

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