Fato
• Desde maio o Goiás24horas tem mostrado uma série de reportagens que questionam as mentiras do ex-comandante do Comando de Operações de Divisas (COD), Edson Melo, na operação que terminou com três mortes em uma chácara usada para manutenção de aeronaves na BR-060.
• Você viu aqui no G24H que a Policia Civil e o Ministério Público concluíram que não foi encontrado nada que pudesse comprovar a versão do tráfico de drogas na chácara e que não puderam provar que os três mortos estavam traficando como afirmaram o policiais militares.
• Nesta segunda-feira (24), o jornal O Popular publicou em página inteira uma reportagem especial sobre a liberação dos bens de uma das vítimas, que foram aprendidos.
O caso
• O piloto Felipe Ramos Morais, de 35 anos, o funcionário da empresa de voo panorâmico e auxiliar de mecânica, Nathan Moreira Cavalcante, de 22, e o mecânico de aeronaves, Paulo Ricardo Pereira Bueno, de 36 anos, foram assassinados durante uma abordagem policial do COD. Os militares afirmaram que os três eram traficantes internacionais e confrontaram com a polícia.
Dignidade
• As famílias estão lutando para provar a inocência das vítimas, que foram injustamente acusadas de tráfico de drogas. Querem saber de quem eram os 5 quilos de pasta base plantados na cena do crime e de quem eram as armas plantadas no falso confronto, já que eles morreram com tiros pelas costas e o jovem Nathan não sabia atirar
• Edson Melo tem muito o que explicar nesse caso, como por exemplo: por que matou três pessoas, junto com outro policial, e apresentou a versão de um confronto? A fonte das drogas é a mesma de onde saíram as do caso Jaó, o batalhão do COD? Quem mais tinha interesse nas mortes dos três? Por que a cena do crime foi alterada? O que fizeram com as cápsulas, que simplesmente sumiram do local?
• • “Os dias passam lentos, as horas machucam como espinhos, mas as famílias de Paulo, Felipe e Nathan carregam força e confiança na chegada da justiça”.