Fato
- Hian Alves, principal suspeito de matar o menino Danilo de Sousa Silva, foi absolvido por falta de provas. A decisão que inocentou o servente de pedreiro aconteceu durante Tribunal do Júri, ocorrido na segunda-feira (24). O crime aconteceu em julho de 2020, no Parque Santa Rita, em Goiânia.
O que diz a defesa
- O advogado Gilles Gomes, que representa o servente de pedreiro, disse que o Tribunal do Júri reconheceu inúmeras falhas na investigação da Polícia Civil e “reconheceu que Hian foi submetido a pressão, violência e tortura quando estava preso na delegacia e concluiu pela absolvição quanto ao homicídio”.
Absolvição
- Hian foi acusado de matar o menino Danilo, mas foi absolvido do crime. Ele também foi acusado de falsa acusação contra o padrasto da criança, Reginaldo Lima. Neste caso, ele foi condenado a 2 anos de prisão. Como já estava detido há 3 anos e 11 meses, a Justiça considerou que o homem pagou a pena.
Relembre
- Danilo foi encontrado morto em um lamaçal próximo à casa em que vivia com a família, no Parque Santa Rita, em Goiânia. Ele estava desaparecido por quase uma semana. A perícia constatou que o garoto morreu em decorrência de sufocamento.
- Vale lembrar que, no dia 31 de julho, o padrasto do menino, Reginaldo Lima, e o colega dele, Hian Alves, foram presos. À época, Hian confessou que ajudou o padrasto de Danilo a matá-lo em troca de uma moto. Reginaldo, no entanto, negou a participação e disse que se tratava de uma armação.
- Após investigações, a Polícia disse que Reginaldo não tinha envolvimento no crime. No Tribunal do Júri, os jurados reconheceram que não havia provas contra o servente de pedreiro, inocentando-o das acusações.