Fato
• Nesta terça-feira (26) a advogada Amanda Partata, de 31 anos, foi levada ao tribunal para o interrogatório que poderá decidir seu futuro: ser levada ou não ao júri popular. Ela respondeu apenas sobre os dados pessoais ao juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida de Goiânia, e depois permaneceu em silêncio diante das perguntas sobre o caso.
• Foram ouvidos: o ex-namorado de Amanda, Leonardo Pereira Alves Filho; a tia dele, Kenia Regina da Silva, irmã e filha das vítimas; a ex-sogra de Amanda, Eliane Lino Pereira Alves; e o delegado que investigou o caso, Carlos Alfama.
O crime
• Em dezembro de 2023, Amanda Partata envenenou bolos no pote e ofereceu ao ex-sogro, Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves. Ambos morreram.
• Amanda planejou e premeditou o crime. Além disso, ela tomou cuidados e quis apagar provas para que não fosse descoberta.
Envenenamento
• A advogada comprou 100 ml do veneno, que foi colocado em dois potes de bolo. O veneno é considerado potente e, mesmo em pequenas doses, a substância é letal e não tem sabor nem odor.
• No dia do envenenamento, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Segundo a polícia, ela ofereceu o café da manhã para outros integrantes da família. Em depoimento, o tio do ex-namorado dela, afirmou que recusou o bolo porque perderia o apetite para o almoço. Já o avô, de 82 anos, disse que não comeu o bolo por ser diabético.
O que vai acontecer?
• Após a comprovação do crime no tribunal e alegações da defesa e da acusação perante o juiz, Amanda será levada ao julgamento pelo Tribunal do Júri, composto por sete jurados que decidirão se ela será condenada ou não.