Fato
- O Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego) expressou, em nota, preocupação com a paralisação do atendimento telefônico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia desde o último sábado, 22 de julho.
- A interrupção do serviço tem deixado a população da capital e região metropolitana sem acesso ao atendimento pré-hospitalar e de emergência.
Denúncia
- O Simego relata chamadas sem resposta ou interrompidas nas tentativas de contato das pessoas com o SAMU, impedindo o acesso aos socorristas e o envio de ambulâncias, prejudicando o socorro às vítimas em momentos críticos.
- A Prefeitura de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foram notificadas pelo Simego sobre a falha no sistema, mas até o momento não apresentaram uma solução definitiva para o problema.
- A presidente do Simego, Franscine Leão, diz que essa situação é mais um indício da tentativa de desmonte do Samu para justificar a privatização do serviço.
- Ela denuncia o sucateamento do sistema, com redução de profissionais, falta de insumos e manutenção inadequada das ambulâncias, o que levou à perda de repasses do Ministério da Saúde.
- “Há tempos temos denunciado o sucateamento do Samu, a negligência e o descaso da Prefeitura de Goiânia impedem que o serviço funcione adequadamente”, enfatiza a presidente do Simego.