Fato
• Identificado primeiro no G24H em 2022, o goiano natural de Catalão, Antonio Claudio Alves Ferreira, que quebrou um relógio histórico do século XVII durante os ataques de 8 de janeiro no Palácio do Planalto, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por maioria de votos nesta sexta-feira (28).
Identificação do suspeito
• Em janeiro de 2022 você viu aqui como uma fonte, que era vizinha do suspeito identificou o autor, mostrou o autor do vandalismo e a casa em que ele morava, após imagens de dentro do Palácio do Planalto mostrarem o caso.
• O relógio havia sido trazido por Dom João VI para o Brasil em 1808 e ficava no terceiro andar onde ficava localizado o gabinete do presidente Luiz Inácio da Silva.
• Antonio Claudio Alves foi filmado entrando no local onde acabou cometendo o crime. Ele era ex-presidiário e recebia R$ 150 reais por dia para poder chefiar o QG bolsonarista em Catalão.
Condenação
• O Ministro Alexandre de Moraes, que é o relator da ação, votou para condenar o réu pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
• Os ministros que também votaram a favor da condenação de Antonio Cláudio foram: Flávio Dino, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso.
• O julgamento de Antonio Claudio Alves Ferreira é feito em sessão virtual que começou em 21 de junho e termina às 23h59 desta sexta (28). No formato, não há debate entre os ministros, que apresentam seus votos em um sistema eletrônico.
• Antonio Claudio estava detido desde janeiro de 2023 em Uberlândia. Ele havia ficado em silêncio após a prisão durante um depoimento a Polícia Federal (PF). O tamanho da pena que ele deve cumprir ainda será definido pelos ministros do STF.
Foto: Reprodução