Fato
• No dia 19 de dezembro de 2012, o ex-prefeito de Catalão, Velomar Rios, saqueou o Ipasc, nome do Fundo Previdenciário dos Funcionários Municipais Catalanos, e retirou R$ 11 milhões de aplicações seguras no Banco do Brasil e na Caixa Federal para direcionar a bolada para quatro fundos operados pela quadrilha das “pastinhas”, desbaratada pela Operação Miqueias.
• Imediatamente após, esses fundos tiveram cotas sujas desvalorizadas e impuseram prejuízos de cerca de 30% aos seus aplicadores, entre os quais o Fundo Previdenciário dos Funcionários Municipais Catalanos. O esquema de lavagem de dinheiro movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e meio.
Engoliu a isca?
• No relatório da polícia, Luciane foi usada como “isca” para atrair os investidores, ele foi denominada “pastinha” – uma espécie de operadora financeira que tinha a função de cooptar prefeitos e políticos que teriam a intenção de investir dinheiro dos fundos de pensão no esquema montado pela quadrilha.
Daniel, Leandro Vilela e Velomar Rios
• Em Goiás, Luciane Hoepers causou um tremendo reboliço. Primeiro porque ela foi flagrada pela PF, tem até foto, num almoço com os deputados estaduais Daniel Vilela e Samuel Belchior e o deputado federal Leandro Vilela – todos do PMDB. Os quatro aparecem juntos numa mesa. Segundo porque o ex-prefeito de Catalão, Velomar Rios, do mesmo partido que os deputados, mordeu na isca.
Propina
• Ao programa Conexão Repórter do SBT, Luciane Hoepers, uma das modelos usadas no golpe, disse que a propina para cada prefeito que entrava na jogada era de 10%. Seguindo a pista da regra, no caso de Catalão a “comissão” de Velomar Rios seria R$ 1,1 milhão de reais.
• Quem também esteve no almoço com a “pastinha” milionário foi Jamil Calife, hoje deputado estadual da base de Adib Elias, prefeito de Catalão, que apoia a volta de Velomar para a prefeitura. Ou seja, os mesmo sujeitos se movimentando para fazer o que sempre fizeram no poder.
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