Fato
• Você viu primeiro aqui no G24H, na última terça-feira (2), o caso dos policiais militares que mataram um homem, plantaram uma faca na cena do crime, afirmaram que ele era suspeito de estupro e acabaram presos por homicídio.
• Nesta sexta (5) o jornal O Popular trouxe novas informações sobre o caso. O Tenente Tiago Nogueira Chaves e o Soldado Igor Moreira Carvalho foram presos no dia 28 pelo homicídio do técnico Allan Carlos Porto Carrijo, de 36 anos de idade.
Caso
• Os policiais informaram que alguém ligou no 190 dizendo que populares estavam agredindo um homem que havia tentado estuprar uma mulher.
• O inquérito da Polícia Civil aponta que Allan não estava armado e pediu socorro ao patrão pelo celular, que era da empresa e tinha rastreador. Após a morte dele, o telefone percorreu vários pontos da cidade, passou pelo batalhão dos policiais e foi descartado em uma rodovia.
Pânico antes da morte
• Allan estava trabalhando. Foi chamado para resolver um problema na internet de uma cliente no Residencial Buena Vista 2, em Goiânia, quando foi morto. O patrão disse que ele telefonou desesperado, dizendo que tinha sido agredido por populares e que haviam vários policiais no local, pedindo socorro.
• Em depoimento, a mulher de Allan disse que ele fez uma vídeo chamada antes de ser executado, estava sem camisa e desesperado, com muito medo dos policiais.
Confusão
• Em depoimento, a cliente disse que Allan perguntou se tinha chance de namorar com ela, e que tentou um beijo. Ela teria chamado duas amigas, uma delas agrediu o técnico que não reagiu e foi embora deixando os equipamentos no local.
• Os policiais chegaram e mataram Allan. Depois apagaram algumas mensagens do telefone e descartaram o aparelho. A investigação segue em andamento.