Fato
• O vereador de Rialma (GO), Israel Matozinho continuará suspenso do exercício do cargo e também proibido de frequentar as dependências da Câmara Municipal pelo prazo de 180 dias.
• As medidas cautelares foram pedidas pelos promotores de Justiça Tommaso Leonardi e Pedro Furtado Schmitt Corrêa e pela promotora Bárbara Olavia Scarpelli. Matozinho é acusados por suposto uso do cargo para exigir vantagem indevida.
O caso
• As investigações apontaram que o vereador, tendo como cúmplice Márcio Rhangel Silva Sousa, teria exigido para si, em razão da atividade pública exercida, vantagem indevida, em prejuízo de Rogério de Castro Peixoto, responsável por uma obra que desmatou o meio ambiente.
Dinheiro
• Segundo o Ministério Público, Israel ofereceu a Rogério favorecimento na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmas) e se apropriado da quantia de R$ 9.800,00. Ele também teria, agindo de forma livre e consciente, ocultado e dissimulado a origem e movimentação dos valores provenientes da concussão.
• Após ter sido afastado do cargo e da presidência da Câmara em fevereiro deste ano, o parlamentar impetrou um habeas corpus pedindo a exclusão da restrição imposta, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça, tendo o desembargador José Pagannuci Júnior fixado o prazo de 180 dias de afastamento.