Fato
•Os seis policiais militares suspeitos de envolvimento de forjar um confronto para matar dois homens próximo ao Batalhão do COD em abril trocaram os celulares após o crime.
• O relatório após a perícia realizada nos smartphones dos acusados mostra que eles sabiam que seriam presos.
Troca de mensagens
• Segundo o jornal O Popular, os policiais suspeitos de envolvimento na morte de Junio José de Aquino e Marines Pereira tinham a noção que seriam presos. Eles então decidiram por descartar os aparelhos celulares após o crime.
• Após uma perícia no celular dos policiais, foi verificado que os suspeitos estavam trocando mensagens com outros agentes e pessoas próximas com informações sobre o andamento do caso e alinhando estratégias de defesa.
• No celular de um dos envolvidos a perícia apontou que criado um grupo no WhatsApp onde além das informações, eles comentavam sobre a repercussão na mídia local. Um dos policiais fala sobre limpar os dados dos celulares e mandou uma mensagem sobre o novo número.
Defesa alinhada
• Os investigados alinharam a defesa para apresentar a mesma versão durante depoimento para a Polícia Civil. Troca de mensagens também apontaram que eles inventaram uma versão para justificar os homicídios.
• Eles alegaram que estavam atrás de pessoas que eram acusadas de extorsão a uma outra vítima em Trindade e Pontalina. Ao abordarem os supostos envolvidos, a defesa disse que eles foram recebidos a tiros e por isso revidaram.
Audiência marcada
• A audiência sobre o caso dos policiais suspeitos de duplo homicídio qualificado está marcada para 12 de setembro pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira.
• Os policiais suspeitos ficaram detidos cerca de um mês e meio e foram liberados para responder em liberdade. A etapa do dia 12 é a anterior à decisão do juiz se encaminha ou não o caso para o tribunal do Júri.
Foto: Reprodução