Fato
• Gustavo Mendanha não se cansa de passar vergonha. Mais perdido do que ‘cego em tiroteio’, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia retirou do fundo da gaveta a camiseta da seleção brasileira, que não vestia há muito tempo, e gravou um vídeo afirmando em entrelinhas que “Gustavo Gayer estaria o atacando a mando do senador Wilder Morais”. Errou.
O caso
• O deputado federal Gustavo Gayer (PL) respondeu Mendanha após o forasteiro em Aparecida, Leandro Vilela (MDB), abrir fogo contra o pré-candidato a prefeito, Professor Alcides (PL), plantando a desinforção sobre o voto dele contra um projeto na Câmara que transformava a pedofilia em crime hediondo.
• Na resposta, Gayer provou que Professor Alcides votou ‘sim’ no projeto de inclusão da pedofilia no rol de crimes hediondos e mandou um recado direto ao ex-prefeito. Foi uma decisão pessoal de Gayer, como ele mesmo disse.
Estranho no ninho bolsonarista
• Gustavo Mendanha não conseguiu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua aventura de candidato a governador, faltou prestigio. Depois deu com os ‘burros n’água’ ao filiar sua esposa no PL. Tentou forçar a barra e mais uma vez foi rejeitado.
• Difícil acreditar que Wilder tenha se ocupado com ataques a Gustavo Mendanha, um político derrotado e sem tinta na caneta.
Racha
• Uma coisa é certa: Mendanha não está sozinho nessas trapalhadas, age sob as orientações de seu novo lider e ex-adversário, Ronaldo Caiado (UB), e do vice governador, Daniel Vilela (MDB), com quem fez as pazes.
• Sinal de apache nas montanhas: temos aqui as prévias do possível racha nas eleições ao governo de Goiás em 2026, de um lado Caiado e seus ‘garotos Nutellas’ e do outro Wilder e o PL goiano.