quarta-feira , 4 junho 2025
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Caso Escobar: defesa de Cacai Toledo reconhece que cliente e Jorge Caiado procuraram coronéis para pistolagem, mesmo assim pede nulidade das provas

Fato

• A defesa de Cacai Toledo, preso desde o dia 3 de junho pela morte Fábio Escobar em 2021, reconheceu que ele  e Jorge Caiado procuraram os coronéis Benito Franco e Newton Castilho,  em uma tentativa de encomendar uma pistolagem. Mas alega que isto “aconteceu muito antes do crime, e que o intervalo de tempo seria grande”.

• As denúncias de corrupção e Caixa 2 feitas por Fábio Escobar contra Cacai Toledo e o governo Caiado foram em 2019. No dia 15 de julho de 2020 Cacai acabou preso por suposta corrupção da Codego. Cinco dias depois ele saiu da cadeia.

• Em julho de 2021 Fábio Escobar foi assassinado. A procura por um pistoleiro da PM se deu neste cenário. Será que houve “tanto intervalo de tempo” mesmo?

Defesa pede nulidade das provas

• Quando foi preso em 2020, Cacai Toledo teve o celular apreendido na Operação Negociatas, que apurava corrupção na Codego. No aparelho a polícia civil encontrou diálogos de Cacai Toledo, Jorge Caiado, secretários do governo Caiado e um caminhão de provas que levam ao ódio mortal de Cacai por Fábio.

• No relatório policial aparece uma ficha criminal falsa de Fábio, criada na Segurança Pública, e entregue a Anna Vitória Caiado, filha do governador.

• A defesa de Cacai conseguiu anular as medidas cautelares da Operação Negociatas, porque a denúncia teria sido “anônima”.

• Com base na anulação deste outro caso em que Cacai foi denunciado, seus advogados dizem que as provas existentes no celular dele não poderiam ser usadas, mesmo sendo gritantes. E por isso pede a nulidade relatório das provas encontradas no celular, que levaram Cacai a cadeia pelo assassinato de Fábio Escobar.

Denúncia

• José Escobar, pai de Fábio, denunciou neste sábado (25), o suposto vazamento de uma Operação policia para Jorge Caiado, também réu no caso, que teria viajado para o sul do país. Segundo uma fonte, estão tentando vincular o caso de Fábio Escobar com outro assassinato em Anápolis, a do fazendeiro Luiz Carlos, posteriormente morto pelo mesmo pistoleiro. Essa tentativa de confundir os fatos serve apenas de cortina de fumaça para esconder os réus na chacina política do governo Caiado.

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