Fato
• O 30 de julho fica marcado por um bronze “de ouro” que coroa várias gerações que batalharam para transformar a ginástica artística do Brasil numa potência mundial.
• Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares escreveram seus nomes na história olímpica do país.
Salto mágico
• Teve “acidente de trabalho” com Flavia Saraiva nas assimétricas antes mesmo da competição que obrigou a atleta a competir com curativo. Teve queda da jovem Julia Soares na trave que tirou a confiança de muita gente em casa. Mas teve muita precisão e excelência do time na soma dos quatro aparelhos (além da trave e das assimétricas, o solo e o salto). E foi um salto mágico de Rebeca Andrade, última atleta da última rotação nacional, a única com pontuação acima de 15, para levar pela primeira vez uma equipe de ginástica artística do Brasil a um pódio olímpico. Valeu meninas!
Mais finais
• O Brasil está em outras sete finais em Paris. Rebeca e Julia disputam a decisão da trave. Rebeca e Flavia estão na decisão do individual geral, que leva em conta os quatro aparelhos. A campeã olímpica ainda defenderá o título no salto e disputará o solo. No masculino, Diogo Soares compete na final do individual geral.
Histórico
• O bronze inédito da equipe feminina sela a quarta edição olímpica seguida com o Brasil no pódio na ginástica artística. Agora são sete medalhas. A primeira foi o ouro de Arthur Zanetti nas argolas em Londres 2012. Na Rio 2016, foram três: prata para Zanetti novamente nas argolas, e prata e bronze no solo masculino com Diego Hypolito e Artur Nory. Em Tóquio 2020, Rebeca foi ouro no salto e prata no individual geral.
• Os Estados Unidos levaram o ouro e a Itália faturou a medalha de prata.