Fato
- Uma investigação que apura superfaturamento de material em colégios militares apontou o envolvimento do Governo Caiado e do deputado Coronel Adailton (Solidariedade) no meio do esquema. As informações são do Metrópoles.
- De acordo com as apurações, a maracutaia envolvia tráfico de influência na escolha irregular de empresas que produzem a cerimônia de formatura dos alunos.
Superfaturamento
- Conforme o Metrópoles, o processo indica que a Gráfica Sete superfaturou o valor cobrado pela produção de agendas escolares. Em 2020, o Governo Caiado fez tomada de preços para a compra de 65 mil agendas. À época, o valor foi de R$ 7,28 por unidade.
- Já em setembro de 2022, a referida gráfica fez ‘oferta’ para produzir 71 mil unidades de agendas por R$ 14,50 cada. Em janeiro de 2024, o Coronel Luciano Souza Magalhães, então comandante de Ensino da PM, definiu que o valor a ser cobrado seria de R$ 30 por cada unidade.
- O valor extrapolado teria sido repassado como doação de campanha para o deputado estadual Coronel Adailton (SD).
Coronel Adailton: o chefe do esquema
- Ainda segundo as investigações, o deputado coronel Adailton é apontado como o chefe do esquema de superfaturamento nos colégios militares. Ele teria cobrado cerca de R$ 5 mil para com que militares chegassem aos cargos de diretores.
- Em troca, os policiais mantinham influência política em vários colégios militares, como é o caso do ex-comandante de Ensino da PM, Coronel Luciano, que tinha poderes em 19 das 82 unidades. Era aí que entravam as maracutaias.