Fato
• Um homem foi multado em R$ 50 mil após soltar cerca de dois mil peixes exóticos no lago do Parque Antônio Wagno Codó, localizado no setor Parque das Flores, em Goiânia.
• A prática, conhecida como “peixamento”, é regulamentada e só pode ser realizada com autorização e estudos prévios dos órgãos ambientais.
Espécies
• A Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) identificou várias espécies exóticas entre os peixes soltos, incluindo carpas, pirararas, tilápias e o pintado real.
• Todas essas espécies são estranhas à bacia hidrográfica de Goiânia e podem representar uma ameaça ao ecossistema local.
• A principal preocupação das autoridades ambientais é o impacto potencial da vazão do lago para o Rio Meia Ponta.
• Espécies exóticas podem desestabilizar o equilíbrio do ecossistema ao competir com espécies nativas ou predar a fauna local, resultando em um possível declínio das populações autóctones.
• A Pirarara, por exemplo, é uma espécie de bagre que pode chegar a mais de 1,50 metro de comprimento e que pode pesar mais de 50 quilos. É um peixe omnívoro, alimentando-se de crustáceos, frutos e de outros peixes.
• A Amma informou que a soltura de animais em parques municipais é estritamente proibida, como também é proibido nadar ou pescar nesses locais.
Apuração
• O incidente está sendo investigado pela Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) da Polícia Civil, enquanto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semad) também está avaliando a situação.