Fato
• O prefeito de São Simão (GO), Dr. Wallison, torrou R$ 3.588.480,00 milhões de reais dos cofres públicos com um certo ‘Aedes do Bem’, produto sem eficácia comprovada no combate a dengue, que tem cheiro de ‘maracutaia do bem’.
• O contrato assinado sem licitação, sob a justificativa de que a empresa Estação da Limpeza era a única capaz de fornecer o kit. O deputado federal Glaustin da Fokus liberou recursos via emenda PIX para esse contrato.
Ministério Público
• No dia 28 de junho, a 18ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia propôs ação civil pública (ACP) contra o município pela compra desse mesmo produto. O contrato, supostamente superfaturado, no valor de R$ 17.997.840,00, foi firmado com a empresa Estação da Limpeza Comércio Atacadista e Varejo Ltda, a mesma empresa. Com digitais de qual deputado federal? Bingo!
Produto questionável
• Em Aparecida, a promotora de justiça Suelena Caetano esclarece que, em consulta ao Portal de Transparência, foi possível verificar que a administração não demonstrou os requisitos da inviabilidade de competição e a exclusividade no uso do produto. Tampouco foi possível verificar os motivos pelos quais a tecnologia contratada era mais adequada do que outras tecnologias biológicas, sanitárias ou de saúde para o combate ao vetor da dengue e outras arboviroses.
• O Ministério Público poderá encontrar a cópia do contrato, com mudanças nos valores, em São Simão (GO), aí: “pau que dá em Chico…”