terça-feira , 17 junho 2025
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Perseguição policial sem justificativa termina em morte de motociclista em Caldas Novas

Fato

• Uma perseguição policial sem justificativa, que terminou com a morte de um motociclista e uma jovem que estava na garupa em Caldas Novas no dia 14 de agosto, está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil (PC).

• A policial acusado e o Centro de Operações Polícia Militar do Estado de Goiás (COPOM) negou que houve perseguição em um primeiro momento. Após o vídeo de câmeras de segurança serem apresentadas, o agente envolvido e a instituição mudaram o discurso.

Vídeos da perseguição

• Vídeos de comércios da região obtidos pela família de Breno Brandão, de 30 anos, mostram a vítima transitando pelas ruas com a viatura perseguindo o motociclista. Ele aparece em vários trechos com o veículo da PM em seu percalço.

• Em certo momento, Breno acabou colidindo com um poste na Avenida Coronel Bento de Godoy, acidente que causou a morte do jovem e da garupa Ana Cristina de 20 anos. Pouco tempo depois, as imagens mostram a viatura chegando no local.

Versões contraditórias

• Segundo a irmã de Breno, Fernanda Dias, após se dirigir ao COPOM para esclarecer a situação da morte do jovem, a instituição no entanto, negou que houve perseguição, pois não foi notificada pelo policial envolvido e que houve uma coincidência da viatura passar pelas ruas em que o irmã foi visto

• A família fez um boletim de ocorrências e no documento consta que um amigo da família, que era policial, entrou em contato com o agente acusado que negou ter perseguido a vítima no dia do acidente.

• No entanto, depois que o vídeo foi apresentado, ele foi contatado novamente e dessa vez, se mostrou abalado relatando que não conseguia dormir com toda a situação e que pediria desculpas a família se ela aceitasse.

Investigação

• As investigações foram iniciadas pela corregedoria da Polícia Civil para investigar a ação policial. O prazo estipulado para um posicionamento, segundo Fernanda Dias, fica entorno de 40 e 60 dias.

• Em um vídeo, Fernanda relatou que espera justiça e que o crime seja investigado sem corporativismo para que o policial envolvido não seja acobertado.

Foto: Reprodução

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