Fato
• A casa do ex-comandante do Comando de Operações de Divisas, tenente-coronel Edson Melo, começa a desabar. O Ministério Público enviou a justiça o pedido de reabertura do caso envolvendo a morte de Felipe Ramos Morais, Nathan Moreira Cavalcante e Paulo Ricardo Pereira Bueno, executados por Edson Melo e o major Castanheira em um confronto forjado no dia 17 de fevereiro de 2023 em uma chácara na grande Goiânia.
• O laudo pericial comprova que o piloto da aeronave não tinha pólvora na mão, o que anula o confronto, conforme matéria do jornal O Popular neste sábado (24).
O caso
• No mês de abril o G24H mostrou uma série de reportagens especiais sobre este caso. Os dois policiais afirmaram que após uma denúncia anônima da “maior quadrilha de tráfico de drogas do país” eles decidiram agir e invadiram uma chácara onde mecânico e ajudante trabalhavam na manutenção de um helicópteros. Os militares disseram em entrevistas na TV que eram traficantes perigosos, que morreram em troca de tiros.
Não sabia atirar
• A versão de um suposto ‘confronto’ dos policiais e prisão cocaína foi contestada pelas famílias dos mecânicos. Em entrevista exclusiva ao Goiás24horas, Viviane Moreira, mãe de Nathan Moreira Cavalcante, de 22 anos, morto no local, afirmou que o filho não sabia atirar e nunca pegou em arma de fogo. A bala que o matou entrou na região lombar e saiu no peito, perfurando o pulmão. Paulo e Felipe também receberam tiros pelas costas.
Cena adulterada
• A cena do crime foi adulterada. Os laudos cadavéricos das vítimas mostram que os corpos foram arrastados de um lado para o outro e retirados dos locais onde foram alvejados. No mês de junho você viu aqui no G24H que a Policia Civil e o Ministério Público concluíram que não foi encontrado nada que pudesse comprovar a versão do tráfico de drogas na chácara e que não puderam provar que os três mortos estavam traficando como afirmaram o policiais militares.