A queda do candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), está em seu plano de governo, cheio de terrenos na Lua, promessas incumpríveis, badulaques, cobras e sapos.
Até agora ele mostrou que é bom de baixaria, jogo sujo e sacanagem. Mas se for prefeito, o que fará? Uma de suas propostas é construir o maior teleférico do mundo para desafogar o trânsito de São Paulo. O único problema é que o relevo da capital paulista não ajuda, pois a cidade não está situada em uma altitude de 3.640 metros acima do nível do mar, não é uma das mais altas do mundo, com terreno acidentado, montanhas, vales profundos e ruas estreitas. Ué? Onde Pablo vai amarrar as pontas do teleférico? Boa pergunta.
Suponhamos que ele conseguisse realizar a transposição das montanhas de La Paz na Bolívia para São Paulo, ah, poderia aproveitar e transpor também o Rio São Francisco no lugar do Tietê, que é meio sujinho para tirolesa, caso o teleférico não saia…
Continuando: após a transposição das montanhas, quanto tempo Pablo Marçal demoraria para construir o maior teleférico do mundo em São Paulo? Você sabe quanto tempo a Bolívia levou para construir o seu?
O projeto boliviano levou quase quatro décadas para ser implementado. Ligado em montanhas, transporta até 18 mil passageiros por hora em um total de 443 cabines. Pergunta: depois que Pablo construir montanhas (que aliás ele não é chegado no ramo, pois se perdeu no Pico dos Marins e quase matou seus alunos de frio) e construir a geringonça, quanto vai custar o bilhete? E a manutenção, quanto custa? Quem vai pagar a conta?
Sem contar que para isso, Pablo teria que pegar umas aulinhas com o Maduro para ficar 40 anos no poder e construir sua grande obra, tal qual Odorico Paraguaçu e seu cemitério em “O Bem Amado”.
Ao ser questionado sobre a viabilidade técnica da proposta, na Central das Eleições da GloboNews, na última segunda-feira (26), Pablo caiu em si e disse que o teleférico seria apenas nas favelas e funcionaria como parque de diversão. Imagino que a transposição do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro, com uma boa formada de clones, para as comunidades paulistanas seja mais fácil ao coach, vendedor de sonhos.
Amigo, dinheiro de trouxa é matula de malandro. Voto de trouxa, idem!
Cristiano Silva
Editor