Fato
• Apurados os motivos do desespero e destempero de Gustavo Mendanha nas últimas semanas. A crise vai muito além. O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, já abalado pelo baixo desempenho do candidato do MDB, Leandro Vilela, nas pesquisas, enfrenta agora um cenário de crivo sobre contratos realizados durante sua gestão.
Operação policial
• A tensão em torno de Mendanha começou com a operação da Polícia Civil em 19 de outubro de 2023, que visou o ex-prefeito e seu primo, Davi Mendanha, ex-secretário de Desenvolvimento Urbano. A ação policial, que incluiu 15 mandados de busca e apreensão, buscou esclarecer supostas fraudes em licitações, colocando em xeque a integridade das contratações realizadas sob sua administração.
• Agora, surgem sinais de que contratos em setores críticos, como saúde, infraestrutura e segurança, além de gastos menores relacionados a eventos e serviços sociais, têm em si um padrão preocupante de inconformidade legal.
Desgastes
• O teor desses contratos em crivo abrange hospitais, câmeras de vigilância, e até o cafezinho e tortas adquiridas pelo setor social. Mendanha se vê cada vez mais isolado por questões que envolvem a transparência de sua gestão.
• Além dos problemas administrativos, o ex-prefeito enfrenta o desgaste político gerado por sua decisão de deixar o cargo prematuramente para disputar o Governo de Goiás, com derrota no primeiro turno, o que comprometeu sua imagem pública.
• Enquanto isso, o atual prefeito Vilmar Mariano, que não é candidato, recebe avaliações mais positivas do que Mendanha em sua gestão anterior.
• O inferno astral de Gustavo Mendanha reflete um colapso em várias frentes – política, pública e legal. O crescente cerco intensifica o clima de crise e desconfiança, em torno do ex-prefeito e de sua administração.