Fato
• Uma mãe de Anápolis denunciou que seu filho, de apenas 6 anos, teria sido vítima de abuso sexual no banheiro da escola por um estudante mais velho, entre 11 e 13 anos.
Versão
• O caso veio à tona após a própria criança relatar o ocorrido à irmã mais nova, que, preocupada, contou à mãe. Ao confrontar o filho, a mãe foi informada sobre os abusos, e o menino afirmou ter sido ameaçado de morte caso revelasse o que aconteceu.
• Preocupada, a mãe imediatamente registrou um boletim de ocorrência na delegacia e procurou a direção da escola para relatar o crime. No entanto, segundo ela, a instituição de ensino descreditou o relato da criança, alegando que o menino apresentava “falas desconexas” e que havia abandonado o tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
• A mãe, por sua vez, desmente essa versão e acusa a escola de dificultar a identificação do agressor, além de questionar a sanidade mental de seu filho.
• A mulher explicou que seu filho está na fila de espera para tratamento de ansiedade pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e que um psiquiatra particular descartou a possibilidade de problemas mais graves.
• Diante da falta de apoio da escola, ela procurou o Conselho Tutelar, que se comprometeu a auxiliar na identificação do possível agressor.
• A investigação do caso será conduzida pela Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).
Criança é transferida
• A Secretaria Municipal de Educação confirmou que, após a denúncia da mãe, foi instaurada uma sindicância para apurar o caso e atendeu ao pedido de transferência do menino para outra escola.
• “A Secretaria Municipal de Educação informa que recebeu a denúncia da própria mãe da criança e, de imediato, instaurou uma sindicância para apurar o caso. Ressalta ainda que atendeu o pedido da mãe para transferência da vítima para outra unidade, enquanto ocorre a investigação”, declarou em nota.