Fato
• A casa do “segurança” de Pablo Marçal, Edson Melo, tenente coronel escanteado na PM de Goiás, começou a cair. A Justiça mandou reabrir o processo sobre as execuções do piloto Felipe Ramos Morais, o auxiliar de mecânica, Nathan Moreira Cavalcante, e o mecânico de aeronaves, Paulo Ricardo Pereira Bueno.
Mentiras
• Edson Melo, um dos assassinos, afirmou que recebeu uma denúncia anônima de um vizinho que estava preocupado com a movimentação de um helicóptero na chácara onde os três homens foram covardemente mortos.
• Na mesma entrevista ele disse que a chácara era um dos principais pontos de distribuição de drogas do Estado e continuou: “nós sabemos que hoje ele (Felipe) tem um patrimônio estimado em torno de R$ 17 ou R$ 18 milhões de reais. Essas são as aeronaves identificadas, nós sabemos de outras aeronaves que ele possa estar utilizando em outros estado”, afirmou.
• A versão de Edson caiu por terra após uma investigação da polícia civil que comprovou que no local não existia droga nenhuma. Um novo laudo pericial emitido pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, comprova que não encontrou vestígios de pólvora nas mãos das vítimas. Natham foi morto com tiros pelas costas.
PCC
• Após uma delação premiada, Felipe Ramos Morais disse em entrevista a TV Record que tinha medo de morrer. Sua cabeça estava a prêmio, pois os segredos que revelou foram fundamentais para a apreensão de R$ 1 bilhão em dinheiro e bens da organização criminosa PCC, para quem tinha trabalhado anteriormente como piloto.
Edson Melo cumpriu a vontade do Primeiro Comando da Capital (PCC) ao invadir a chácara, matar os três e alegar troca de tiros.
