quinta-feira , 5 setembro 2024
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Caso Escobar: justiça mantém prisão de Cacai Toledo, nega pedidos da defesa e agenda audiência com acusados do crime

Fato

• A 1ª Vara Criminal de Anápolis determinou a realização de uma audiência de instrução no dia 20 de setembro, às 14h00, envolvendo os acusados do assassinato de Fábio Escobar, ex-coordenador de campanha do governador Ronaldo Caiado em Anápolis, mosrtapós romper com o grupo político do governador Caiado e denunciar corrupção e caixa 2 no governo.

• A decisão foi assinada pelos juízes Samuel João Martins, Georges Leonardis Gonçalves dos Santos e Nathália Bueno Arantes da Costa, que consideraram o processo pronto para a fase de instrução e julgamento.

• Fábio Escobar foi assassinado a tiros na noite de 23 de junho de Escobar foi morto em uma emboscada planejada por dois policiais militares, que o alvejaram com quatro disparos.

Pedidos negados

• Na decisão, a Justiça indeferiu uma série de pedidos da defesa dos acusados. Entre eles, a tentativa de desqualificar o aparelho celular de Fábio Escobar como prova, proposta pela defesa de Glauko Olívio de Oliveira.

• Foi negada a solicitação de revogação da prisão preventiva de Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, apontado como o mandante do crime. A manutenção da prisão preventiva de Cacai foi reafirmada.

• Outro pedido negado foi o da nulidade do depoimento dos coronéis Castilho e Benito Franco, que implicaram Jorge Caiado, primo do governador Ronaldo Caiado, no planejamento do crime. Os juízes consideraram que as diligências investigativas realizadas pelo Ministério Público estão dentro da normalidade.

Relembre o Caso

• Fábio Alves Escobar Cavalcante, aos 38 anos, foi executado em 23 de junho de 2021, em Anápolis, após denunciar esquemas de corrupção envolvendo o governo de Ronaldo Caiado.

• Dois policiais militares saíram de um Fiat Uno e dispararam quatro vezes contra Escobar, que morreu no local. Outras sete pessoas também foram assassinadas em uma série de crimes para ocultar provas relacionadas ao caso, incluindo uma mulher grávida de sete meses.

• As investigações concluíram que Cacai Toledo foi o mandante do crime. Três policiais militares, além de Cacai, foram indiciados pelo assassinato, enquanto Jorge Caiado, foi citado por ter usado sua posição de ser primo do governador para auxiliar no planejamento do homicídio.

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