Fato
• O Caso Escobar foi citado pelo juiz Gabriel Consigliero Lessa, de Anápolis, ao justificar a ordem para que o governo de Goiás implemente um plano de ação para reduzir a letalidade policial no município, no prazo máximo de 180 dias, inclusive com a instalação de câmeras corporais nas fardas dos policiais civis e militares que atuam no município.
Caso Escobar e a PM
• Na justificativa, ao exemplificar a letalidade da PM, o magistrado citou o caso em que informações da Polícia Civil indicaram a existência de um grupo de WhatsApp criado por policiais militares de Anápolis para coordenar ações em supostos confrontos.
• Investigações apontam esses policiais estejam envolvidos em pelo menos sete mortes simuladas para encobrir provas relacionadas ao assassinato do Fábio Alves Escobar Cavalcante, ex-coordenardor de campanha de Ronaldo Caiado, ocorrido em 2021.
• Escobar, segundo o MP, foi assassinado por dois PMs, depois de fazer denúncias de corrupção no governo Ronaldo Caiado.
Outras medidas
• Aquisição de equipamentos não letais para a PM de Anápolis.
• Instalação de sistemas de localização por satélite em todas as viaturas da Polícia Militar.
• Adoção de equipamentos de escuta e gravação ambiental nas viaturas, com armazenamento criptografado dos dados coletados.