Fato
• Nesta sexta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou o trecho 2 do BRT Norte-Sul em Goiânia, uma obra de 19,5 km que teve início em maio de 2015.
• Além disso, Lula lançou as pedras fundamentais para três novos campi de institutos federais no estado, localizados em Cavalcante, Quirinópolis e Porangatu, que irão ofertar cerca de 2.800 novas vagas em cursos técnicos integrados ao ensino médio, com um investimento federal de R$ 50 milhões.
• Essa foi a primeira visita de Lula ao estado de Goiás em seu terceiro mandato como presidente da República.
Críticas a Bolsonaro
• Durante o evento, o presidente fez críticas ao governo anterior, afirmando que os anúncios feitos em sua gestão superam os quatro anos do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Sou capaz de dar um prêmio a quem achar uma única obra feita pelo governo passado aqui no Estado de Goiás”, provocou Lula.
• A cerimônia não contou com a presença do governador Ronaldo Caiado, que está de férias até a próxima segunda-feira (9). O vice-governador Daniel Vilela representou o governo estadual.
• O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, também não esteve presente, pois, devido à legislação eleitoral, candidatos estão proibidos de participar de inaugurações desde o dia 5 de julho.
BRT
• O sistema do BRT começou a operar no último sábado (31) e irá cruzar Goiânia de ponta a ponta, conectando Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana, ao bairro Parque Atheneu, passando por importantes terminais como Veiga Jardim, Cruzeiro e Recanto do Bosque, além de 31 estações de embarque e desembarque.
• A obra, que teve um custo total de R$ 321,7 milhões, foi parcialmente financiada pelo governo federal, que destinou R$ 140 milhões. A prefeitura de Goiânia investiu R$ 181,7 milhões, um aumento em relação ao orçamento inicial de R$ 242,5 milhões, justificado por aditivos contratuais ao longo dos anos.
Protesto
• A inauguração também foi marcada por um protesto contra Jovair Arantes, secretário municipal de governo e ex-deputado federal, que foi relator do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016.
• Ao ser chamado ao palco, Arantes foi alvo de gritos de “golpista” por parte de apoiadores de Lula. O presidente interveio pedindo respeito e sugeriu que as divergências sejam expressas em outro momento. “Vamos fazer isso quando estiver em campanha”, afirmou.