Fato
• O site UOL publicou uma reportagem especial nesta segunda-feira (23) com a mãe de um dos três mortos em uma chácara na grande Goiânia, em suposto confronto forjado pelo tenente coronel Edson Melo. O piloto Felipe Ramos Morais, que também estava entre as vítimas, era alvo de ameaças do PCC quando foi morto pela PM, em fevereiro de 2023.
Proteção
• Viviane Moreira, mãe de Nathan Moreira Cavalcante, que foi morto aos 22 anos na ação policial, procurou o Programa de Proteção a Testemunhas ao dizer ter se sentido ameaçada pelo segurança de Marçal nas redes sociais. O documento, obtido pela reportagem, foi registrado pelo núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de Goiás em maio deste ano. Além de Felipe e Nathan, o mecânico de aeronaves Paulo Ricardo Pereira Bueno também morreu na ação.
Ameaça
• No documento, a pedagoga Viviane Cavalcante, 48, relatou que o tenente-coronel Edson Melo disse em vídeo que o caso “teria volta”. “Na época, eu havia citado o nome dele como o assassino do meu filho em entrevista a um veículo local. Não era uma ameaça direta, mas passava a impressão de que ele tomaria providências diante das acusações”, disse, em entrevista ao UOL.
Tiros
• Dos 15 tiros que mataram as três vítimas, 12 foram disparados por Edson Melo, segundo o MP.
• O tenente-coronel pediu licença da PM de Goiás para atuar como segurança do candidato a prefeito de SP. Mesmo licenciado, ele recebe salário bruto de R$ 33 mil do governo goiano, indica o Portal da Transparência.