Fato
• O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desmentiu publicamente a declaração de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo, que afirmou ter recebido uma carta solidária de Trump após ser agredido durante um debate eleitoral.
A mentira
• Marçal havia dito durante o debate transmitido pelo podcast Flow, no dia 23 de setembro, que o ex-presidente norte-americano lamentou o episódio da “cadeirada” que ele recebeu de José Luiz Datena durante o debate, estabelecendo uma conexão entre sua experiência e atentados sofridos por líderes como Trump e Jair Bolsonaro.
• As informações foram reveladas pela coluna do jornalista Paulo Capelli, que publicou a resposta da equipe de Trump sobre o assunto. Segundo Jason Miller, porta-voz e conselheiro sênior da campanha de Trump à Casa Branca, o ex-presidente “não enviou nenhuma carta do tipo” para Marçal.
• Além disso, o ex-coach afirmou que já havia respondido à suposta carta de Trump, com uma mensagem de gratidão e otimismo: “Muito obrigado pela preocupação. E a gente vai mudar o mundo. Você do lado aí dos Estados Unidos, e a gente, no Brasil, através de São Paulo”.
Justificativa
• Ao tentar justificar a situação após o desmentido de Trump, Marçal apresentou uma carta que, na verdade, foi enviada por uma assessora do ex-presidente dos EUA a um amigo seu, Alex Barata. A correspondência, porém, não fazia referência ao episódio da cadeirada.
• De acordo com o documento, o contato inicial teria partido da própria equipe de Marçal, que demonstrou interesse em realizar contribuições financeiras para a campanha de Trump.
