Fato
• Um homem é acusado de comercializar cogumelos alucinógenos e outros produtos derivados para todo o Brasil em uma sala de advocacia. O caso foi registrado na última quinta-feira (26).
Operação Toad
• Foram cumpridos pela Polícia Civil (PC) três mandados de busca e apreensão domiciliar em endereços do investigado. Nos estabelecimentos, os agentes encontraram uma grande quantidade de cogumelos in natura e moídos, além de chocolates e frascos contendo cápsulas da substância ilícita.
• Ele fazia a venda por meio de redes sociais de cogumelos da espécie psilocybe cubensis e outros produtos derivados. Os cogumelos mágicos, como são conhecidos, contêm a substância psilocibina, um poderoso alucinógeno que é proibido no país.
• Segundo as investigações, o acusado faturava cerca de R$ 50 mil por mês com a comercialização das substâncias proscritas e cobrava R$ 2,5 mil por cada atendimento realizado.
Escritório de advocacia
• Durante a investigação, a polícia identificou 3 locais que eram usados pelo suspeito para a comercialização dos cogumelos. Em um dos endereços, que é um escritório de advocacia, funcionava uma espécie de laboratório.
• O local também era utilizado para armazenar a maior parte do material e para manipulação, encapsulamento e produção dos produtos derivados do cogumelo alucinógeno.
Prisão
• O suspeito foi localizado pela Polícia Civil e preso nesta quinta-feira em flagrante e encaminhado para uma unidade prisional onde segue a disposição da justiça.
• Todo o material foi apreendido e encaminhado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica para ser incinerado.
Foto: Divulgação PC