sexta-feira , 4 outubro 2024
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Grupo Schlatter, muito além de soja, milho e algodão. Machismo arraigado poderá destruir um legado

Fato

• O Grupo Schlatter, forte em Chapadão do Sul (MS), pioneiro no plantio de algodão, soja e milho, vive momentos turbulentos em razão da distribuição patrimonial de Alberto, questionada judicialmente.

Filhas relegadas

• Criado e idealizado pelo patriarca Alberto Schlatter, o grupo iniciou suas atividades no final da década de setenta do século passado. Alberto, no entanto, somente oportunizou aos filhos homens a participação no negócio, muito antes de ser um grande “player” do agro. Dos sete filhos que possui, seis do primeiro casamento e um do segundo casamento, somente os quatro filhos homens são sócios do “grupo”.

• As filhas mais novas do primeiro casamento, as gêmeas Marta e Maria, estão questionando a distribuição patrimonial feita por Alberto, já que ficaram relegadas.

Afronta

• Novamente, Alberto e os filhos homens tentam impor sua vontade, ainda que ao arrepio da lei. Por que a divisão do patrimônio neste caso é guiado pelo sexo dos filhos?

• O mesmo pai, que se preocupava em distribuir bíblias e nome da fé, tira das filhas mulheres para entregar aos filho homens.

O político da família

• E o candidato a prefeito de Chapadão do Sul, Walter Schlatter, o que tem a dizer a respeito? Explicará, nesta reta final de campanha, para a população sul-chapadense, como cuidará do povo enquanto não dá às irmãs o que lhes é de direito?

• Enquanto anda de peito estufado pelo parque de exposição de Chapadão do Sul, vangloriando-se daquela autointitulada a “maior e melhor Exposul de todos os tempos”, fala em honestidade e transparência, Walter lembra que está prejudicando suas irmãs mais novas?

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