segunda-feira , 23 dezembro 2024
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48 candidatos presos em atos golpistas de 8 de janeiro sofrem derrotas nas eleições municipais; três se elegeram

Fato

• Nas eleições municipais deste domingo (6/10), 48 candidatos que respondem a processos por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro não conseguiram se eleger.

• 25 fucaram como supltes para o cargo de vereador, o que ainda lhes possibilita ocupar o cargo público futuramente. No entanto, três candidatos conseguiram garantir uma cadeira nas câmaras municipais.

• Apesar de responderem a acusações graves, como terrorismo, associação criminosa, tentativa de golpe de Estado, ameaça e perseguição, os envolvidos puderam concorrer nas eleições. Isso se deve ao fato de ainda não terem sido julgados ou condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que mantém seus direitos políticos.

Derrotados

• Os 48 candidatos disputaram cargos em 43 cidades brasileiras. Dentre eles, dois concorreram ao cargo de prefeito: a Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza), que obteve apenas 0,66% dos votos em Mogi das Cruzes (SP), e Fabiano Silva (DC), que recebeu 0,26% dos votos em Itajaí (SC).

• O Partido Liberal (PL) foi o partido com mais candidatos presos por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, com 16 representantes.

• MDB, Democracia Cristã, Republicanos e Podemos tiveram quatro candidatos cada. Já Progressistas, União Brasil e Novo apresentaram três candidatos cada, enquanto PMB, PRTB, Mobiliza e Cidadania também estiveram representados com ao menos um nome.

Eleitos

• Três dos envolvidos conseguiram sucesso nas urnas. Em Itajaí (SC), Liliane Fontenele (PL), acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de associação criminosa e incitação ao crime, garantiu sua eleição como vereadora.

• Os capixabas Armandinho Fontoura e Pastor Fabiano Oliveira, ambos do PL, foram eleitos em Vitória e Vila Velha, respectivamente.