Fato
• Nas eleições municipais deste domingo (6/10), 48 candidatos que respondem a processos por envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro não conseguiram se eleger.
• 25 fucaram como supltes para o cargo de vereador, o que ainda lhes possibilita ocupar o cargo público futuramente. No entanto, três candidatos conseguiram garantir uma cadeira nas câmaras municipais.
• Apesar de responderem a acusações graves, como terrorismo, associação criminosa, tentativa de golpe de Estado, ameaça e perseguição, os envolvidos puderam concorrer nas eleições. Isso se deve ao fato de ainda não terem sido julgados ou condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que mantém seus direitos políticos.
Derrotados
• Os 48 candidatos disputaram cargos em 43 cidades brasileiras. Dentre eles, dois concorreram ao cargo de prefeito: a Professora Sheila Mantovanni (Mobiliza), que obteve apenas 0,66% dos votos em Mogi das Cruzes (SP), e Fabiano Silva (DC), que recebeu 0,26% dos votos em Itajaí (SC).
• O Partido Liberal (PL) foi o partido com mais candidatos presos por envolvimento nos atos de 8 de janeiro, com 16 representantes.
• MDB, Democracia Cristã, Republicanos e Podemos tiveram quatro candidatos cada. Já Progressistas, União Brasil e Novo apresentaram três candidatos cada, enquanto PMB, PRTB, Mobiliza e Cidadania também estiveram representados com ao menos um nome.
Eleitos
• Três dos envolvidos conseguiram sucesso nas urnas. Em Itajaí (SC), Liliane Fontenele (PL), acusada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de associação criminosa e incitação ao crime, garantiu sua eleição como vereadora.
• Os capixabas Armandinho Fontoura e Pastor Fabiano Oliveira, ambos do PL, foram eleitos em Vitória e Vila Velha, respectivamente.