Mabel e os 18 anos do mensalão
• No dia 3 de novembro de 2006, o jornal Folha de S. Paulo trouxe uma reportagem com o seguinte título: “Mensaleiros fizeram campanhas milionárias” – e no subtítulo: Sandro Mabel foi o que mais arrecadou entre eles, R$ 1,6 milhão; João Paulo Cunha (PT-SP) foi o segundo, com R$ 1,3 milhão. Neste mês de novembro este caso ganha maior idade e chega aos 18 anos, e por ironia do destino Mabel e partidos da esquerda estão juntos novamente, tragicamente liderados por Ronaldo Caiado, que fez carreira se dizendo avesso aos mesmos Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
A denúncia
• Em 2004 a então deputada federal Raquel Teixeira (PSDB) denunciou o líder do acanhado PL na Câmara, Sandro Mabel (GO).
• A deputada acusou Mabel de lhe ter oferecido R$ 1 milhão para que trocasse de partido. O dinheiro sairia do que depois foi chamado de “mensalão”.
Frente a frente
• Uma acareação longa e cansativa foi feita entre os dois deputados. Os dois ficaram frente a frente, e Raquel saiu firme, pois falava a verdade.
• Na época Mabel e os outros deputados denunciados rejeitam o rótulo de mensaleiros. Ele chorou, pediu em nome de Deus para não ser punido, foi parar no Conselho de Ética da Câmara, onde se safou graças ao ‘sistema’.
Com a esquerda, sempre
• No armário, enrustido de conservador, Mabel se vê obrigado a aceitar a abraçar partidos da esquerda novamente. O que não é errado. O único problema no caso é não assumir PT e PCdoB como companheiros antigos.