Togas que se vendem
• A revista Veja detonou uma reportagem neste sábado (26) que coloca o Estado de Goiás no olho do furacão no esquema de vendas de sentenças.
• Está em estágio avançado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma investigação que apura o possível envolvimento de desembargadores goianos na venda de sentenças a quadrilhas como a que atua no STJ do do Mato Grosso do Sul.
Uivos no judiciário
• Lobistas flagrados no Mato Grosso também andaram uivando em Goiás.Segundo a reportagem, conversas entre Andreson de Oliveira Gonçalves e o advogado Roberto Zampieri, armazenadas no celular deste último, fazem referência à comercialização de decisões judiciais nos dois Estados. No TJMS a casa caiu para 5 desembargadores na última semana, entre eles está o presidente do Tribunal, Sérgio Fernandes Martins. Cada decisão, segundo a investigação, custava R$ 200 mil reais.
Supersalários
• O salário-base de desembargador em Mato Grosso do Sul é de R$ 39.717,69 mas a composição abrange uma série de vantagens não especificadas pelo TJMS que chegam a quintuplicar o valor líquido recebido mensalmente. O desembargador Marcos José de Brito Rodrigues, por exemplo, recebeu salário líquido de R$ 209.198,42 em fevereiro deste ano.
• Em Goiás não é diferente. Aliás, em setembro de 2023, o site Metróples informou que mesmo após o STF proibir o governo Caiado de pagar supersalários, o Tribunal de Justiça de Goiás permaneceu pagando acima do teto constitucional.