Depoimentos
• A defesa dos réus peticionou para exclusão do testemunho do coronel da PM Benito Franco, mas foi advertida da impossibilidade, já que isto seria possível apenas se a testemunha tivesse incapacidade física ou mental para depor. As testemunhas começaram a ser ouvidas nesta segunda-feira (28).
• Fábio Escobar, de 38 anos, foi morto com dois tiros em 23 de junho de 2021. Ele era um dos coordenadores municipais da campanha de Caiado (UB) em 2018 na cidade de Anápolis, e foi punido com a morte após romper com o governo e denunciar caixa dois durante e corrupção. Mais 7 pessoas foram assassinadas na chacina, entre elas uma mulher grávida.
José Escobar
• O pai de Fábio Escobar, senhor José Escobar foi o primeiro a ser ouvido e contou que o filho sofria ameaças do tenente coronel Edson Melo, ex-Casa Militar e Comando de Operações de Divisas (COD). Ele contou que Fábio teve que mudar para um condomínio fechado por questão de segurança, já que tentaram matá-lo alguns dias antes.
Benito Franco
• O coronel Benito Franco detalhou como foi procurado para matar Fábio Escobar. Cacai Toledo, acusado de ser o mandante, participou da audiência via vídeo conferência na Casa de Prisão Provisória. Jorge Caiado, também estava presente na sala virtual com seus advogados.
• Segundo Benito, em 2019 Jorge Luiz Ramos Caiado e Carlos César Savastano de Toledo o procuraram para ajudar na execução de Fábio Alves Escobar Cavalcante, que denunciava um esquema de corrupção no governo Caiado. Questionado por Benito sobre sua real intenção, Cacai afirmou categoricamente que a única forma de resolver seria “só matando”. Jorge Caiado estava presente na reunião e ouviu a resposta do coronel: “Se o senhor veio aqui para contratar empreitada, o único conselho que eu posso te oferecer é: quite sua dívida”, disse.
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