História mal contada
• Caiado tem feito barulho no caso do delator do PCC que foi assassinado na última sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, ditando regras do que deve ser feito, porém a roupa continua suja em Goiás. Principalmente no caso do ex-piloto Felipe Morais, que também delatou a mesma organização criminosa e misteriosamente foi assassinado em uma chácara na grande Goiânia por gente da “minha puliça” do Caiado, um certo tenente coronel Edson.
Todas as mentiras caíram
• Edson disse a imprensa que recebeu uma denúncia anônima sobre um suposto tráfico de drogas no local e que ali estavam os maiores traficantes de Goiás. A polícia civil desmentiu e disse que lá não existia tráfico. Na ocasião foram mortos o piloto Felipe Ramos Morais, de 35 anos, e os mecânicos Paulo Ricardo Pereira Bueno, de 36, e o ajudante de mecânico, Nathan Moreira Cavalcante, de 22. Nathan não sabia atirar, morreu com tiros pelas costas.
Confronto forjado
• A Polícia Civil, não encontrou qualquer indício que os ligasse a atividade criminosa. Os familiares das vítimas sempre contestaram a versão apresentada pelos PMs, alegando que Felipe, Paulo e Nathan foram executados, que não estavam armados no momento da abordagem e que estavam no local apenas para prestar serviços técnicos. Uma nova perícia foi apresentada recentemente na justiça. Para piorar, a cena do crime foi adulterada.
Perguntas
• Se não tinha drogas, nem confronto, por que Edson Melo e outro policial invadiram a chácara e mataram três pessoas, uma delas, Felipe Morais, o delator que detalhou para a Polícia Federal como apreender mais de R$ 1 bilhão do crime organizado? A quem interessava a morte dele? Com a palavra Ronaldo Caiado.