Irmão de PM acusado na morte de Fábio Escobar, que também é PM, foi quem fez a ocorrência da morte e o primeiro a pegar o celular da vítima, que teve mensagens sobre Caiado apagadas

PorRedação18 de novembro de 20241 minutos de leitura

Errou o alvo

• “Informações encontradas no celular do empresário assassinado Fábio Escobar, que faziam referência ao governador do Goiás, Ronaldo Caiado, foram estranhamente apagadas”, a notícia é do site Vero, que quase acertou na informação. Errou ao afirmar que a Polícia Civil teria apagado as mensagens.

Quem pegou o celular

• Na verdade, o celular de Fábio Escobar passou primeiro nas mãos da polícia militar, que chegou primeiro ao local onde ele foi executado. O autor dos disparos, segundo a investigação, seria o 3º sargento Welton da Silva Vieiga, que era policial militar há 17 anos, e o policial militar que chegou na emboscada e assinou a ocorrência foi o irmão de Vieiga, que também é policial militar.

Mensagem para Caiado

• Como o Goiás24horas mostrou no dia 1 de outubro de 2023, há um ano, Fábio Escobar enviou uma mensagem para o Whatsapp do governador Ronaldo Caiado, pedindo para não morrer. Que sua vida fosse poupada para que pudesse criar seus dois filhos. Ele também suplicou ao governador que passasse a informação ao seu primo, Jorge Caiado, conhecido por ter ‘um pessoal’ na PM, que é réu no caso.

O caso

• Fábio Alves Escobar Cavalcante, de 38 anos de idade, ex-coordenador da campanha de Caiado (UB) em 2018 na cidade de Anápolis, revelou um grande esquema de corrupção dentro do governo. No dia 23 de junho de 2021 ele sofreu um atentado a tiros e morreu.

• O Coronel Newton Nery Castilho, ex-chefe da Casa Militar de Caiado, revela no depoimento em juízo que foi procurado por Jorge Caiado e Cacai Toledo para matar Fábio Escobar por motivos políticos. Ao recusar e dizer que não era ‘jagunço’, ele passou a ser visto com indiferença até ser exonerado do cargo de Secretário da Casa Militar.

Veja no vídeo;