sábado , 19 abril 2025
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Descaramento: Jorge Caiado pede intimação de Ronaldo Caiado no caso Escobar para tentar paralisar o processo. O governador só pode ser citado pelo STJ

Jorjão quer fritar Caiado para ganhar tempo

• A defesa de Jorge Caiado, réu pela morte de Fábio Escobar, se juntou ao outro réu, Cacai Toledo, no pedido ao colegiado da primeira vara criminal de Anápolis (GO) de citação do governador Ronaldo Caiado como testemunha no caso.

Trecho do pedido

• Jorge Luiz Ramos Caiado, por seus procuradores que esta subscreve, vem expor e requerer o que se segue: Durante a audiência de instrução e julgamento do dia 08 de novembro de 2024 (mov. 667), a Ilustre defesa de Carlos César Savastano de Toledo requereu a oitiva do Governador do Estado de Goiás, Excelentíssimo Senhor Ronaldo Caiado, na condiçãode testemunha referida, uma vez que foi sobejamente indicada e referida na oitiva do Cel. Newton Nery Castilho.

• Neste cenário, a defesa de Jorge Luiz Ramos Caiado concorda com o pleito aviado pela defesa de Carlos César, entendendo ser imprescindível a oitiva do Chefe do Poder Executivo do Estado de Goiás, objetivando esclarecer as controvérsias estabelecidas pela testemunha Cel. Castilho, principalmente relativas às supostas mensagens encaminhadas por Fábio Escobar ao Governador do Estado de Goiás.

• Ademais, tal ato elucidará a tese adotada pelo Colegiado de exceção de nulidade por derivação pela descoberta inevitável da prova.

Foro privilegiado

• Ocorre que o governador não pode ser ouvido na justiça comum, pois tem foro privilegiado, e uma simples citação implicaria na paralisação do processo, que seria obrigatoriamente lançado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), entraria em uma fila de espera de 10 anos ou mais e Cacai Toledo ganharia enfim a liberdade.

O caso

• Na noite de 23 de junho de 2021, o ex-coordenador da campanha eleitoral de Caiado em Anápolis (2018) Fábio Alves Escobar Cavalcante, de 38 anos, foi atingido com quatro tiros disparados por dois policiais que saíram de um Fiat Uno com os rostos cobertos por balaclavas. Ele denunciou corrupção e caixa dois do grupo político de Caiado e passou a ser ameaçado. Outras 7 pessoas foram mortas em queima de arquivo, entre elas uma mulher grávida de 7 meses.

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