Pode isso, Arnaldo?!
- O tempo vai fechar para Ronaldo Caiado e a chapa de Sandro Mabel. Isso porque o Ministério Público Eleitoral pediu a inelegibilidade do governador e a cassação de Sandro Mabel em razão de eventos politiqueiros realizados no Palácio das Esmeraldas durante as eleições municipais de Goiânia.
Ação
- Tanto Caiado quanto Mabel são alvos de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por abuso de poder político, devido ao uso do Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, em eventos de apoio à candidatura de Mabel à prefeitura da capital.
- De acordo com o MP Eleitoral, os eventos realizados e divulgados nas redes sociais de Caiado e Mabel configuraram a utilização indevida de recursos públicos durante o período eleitoral.
Uso da máquina pública
- “Está claro nos autos que Ronaldo Caiado utilizou o Palácio das Esmeraldas, um bem público restrito, para promover encontros de apoio a Mabel e sua chapa, o que caracteriza conduta proibida a agentes públicos durante a campanha”, diz um trecho da acusação.
- Segundo o MP, Caiado também usou recursos públicos, como alimentos e bebidas fornecidos durante jantares, além de serviços prestados pelos funcionários públicos que atuam no local. A alegação é de que, mesmo que a quantidade de eleitores diretamente influenciados seja difícil de mensurar, os eventos receberam ampla divulgação na mídia e nas redes sociais, o que comprometeria a legitimidade do processo eleitoral.
Jantares
- A ação foi movida pela coligação formada pelos partidos PL e Novo em Goiânia, e pelo candidato Fred Rodrigues (PL). No processo, eles citam um jantar realizado no dia 7 de outubro no Palácio das Esmeraldas, com a presença de Mabel, Caiado e 26 vereadores eleitos de Goiânia. Nesse evento, o governador teria utilizado a estrutura pública para conquistar apoio político para sua candidatura.
- Em 9 de outubro, segundo a denúncia, Caiado repetiu a prática, oferecendo um jantar a suplentes de vereadores e lideranças políticas, novamente com o objetivo de arrecadar apoio para Mabel. A acusação é de que ambos usaram a máquina pública para beneficiar a candidatura de Mabel, configurando abuso de poder político.