O poderoso chefão
• Assim como no filme de Francis Ford Coppola, Antônio César Teixeira montou um grupo digno de cinema em Goiás. Ele também tem no bolso do paletó gente influente na política e na justiça, tudo compro e pago assim como manda o figurino.
Ismael Alexandrino
• O deputado federal e ex-secretário de Caiado, Ismael Alexandrino, aprendeu na cartilha de Antônio César nos anos dourados da Intensicare no DF, onde começou como plantonista.
• Graças a influência do chefe, ele passou para o outro lado do balcão, na Secretaria de Saúde do DF e virou gestor do Hospital de Base. Os ‘laços’ foram mantidos e a polícia bateu na porta do grupo para investigar contratos superfaturados em radiologia. Operações Ethon e Medusa. Dá um Google com o nome do Alexandrino.
Rodrigo Teixeira
• As pontas dessa história são amarradas com outro personagem, o sobrinho e sócio de Antônio César, Rodrigo Teixeira de Aquino, executor de manobras perigosas e denunciadas pelo Ministério Público, que descortinou um escândalo de propinas no governo do GDF em 2016, nova Operação da polícia: a Drácon.
• Rodrigo cobrou a fatura do então gestor do Hospital de Base, Ismael Alexandrino, que garantiu ao ‘padrinho’ Antônio César um gordo contrato na área de radiologia. Mesmo com o escândalo, os três enxergaram naquele momento que se estivessem perto um do outro os ‘negócios’ ampliariam. Foi quando Caiado chamou Alexandrino para assumir a Secretaria da Saúde em Goiás.
Os negócios
• O ‘Padrinho’ fechou as portas em Brasília, onde a coisa estava mais suja que pau de galinheiro, e pulou para dentro de Goiás, nadou de braçada, pois já tinha experiência. Seu carro amarelo passou a ser visto com frequência na Secretaria de Saúde. A Covid-19 juntou a fome com a vontade de comer, os negócios explodiram.
• Em 2021, Antônio César tinha até cadeira no Conselho do Ipasgo, onde criou o cartel da oncologia, graças ao ‘querido’ Ismael. O custo da oncologia no Ipasgo explodiu.
• Hoje mais um afilhado beija a mão do padrinho: Vinícius Luz, que por sua vez vive declarando por aí sobre um déficit na casa dos 25 milhões por mês, mas esconde o chefão do esquema.
• Em breve falaremos dos tentáculos do ‘Padrinho’ com Wilson Pollara na prefeitura de Goiânia.