Lei marcial
• Na manhã desta terça-feira (3/12), o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol decretou lei marcial com o objetivo de “limpar elementos pró-Coreia do Norte”.
• A medida amplia os poderes do Executivo, suspende o parlamento, censura a mídia e restringe direitos civis.
• Em pronunciamento oficial transmitido pela televisão, Yoon pediu à população que confiasse nele e tolerasse “alguns inconvenientes”.
Reação do parlamento
• Em uma sessão com 190 dos 300 membros presentes, o parlamento aprovou por unanimidade uma moção para revogar a lei marcial.
• Segundo a constituição sul-coreana, a lei marcial deve ser suspensa se a maioria parlamentar votar contra.
• Militares resolveram descumprir determinação da Assembleia Nacional e dizem que a lei marcial continuará em vigor até que o presidente decida revogar.
Consequências
• A medida proibe atividades políticas, manifestações e sessões parlamentares, além de impor censura à imprensa.
• O comandante da lei marcial, Park An-su, anunciou que todos os partidos políticos, conselhos locais e associações políticas teriam suas atividades suspensas.
Crise
• O decreto de lei marcial ocorre em meio a uma crise política no enfraquecido governo de Yoon Suk Yeol.
• A oposição, que possui maioria parlamentar, tem bloqueado a agenda do presidente e pressionado por investigações contra a primeira-dama, acusada de corrupção e tráfico de influência.