Caiado é abusado
• A revista Veja deste final de semana foi direto ao ponto ao explicar porque Caiado não pode comparar o crime eleitoral que cometeu com outras situações de políticos que receberam candidatos em Palácios. Ninguém foi tão abusado como o governador de Goiás.
• O presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), citado por Caiado em sua defesa porque recebeu uma visita do ex-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), não reunia políticos eleitos da capital paulista para ensinar como pedir votos. A legislação proíbe o uso de prédios públicos em campanhas eleitorais, mas autoriza, em caso de residências oficiais como o Alvorada ou o das Esmeraldas, a realização de “contatos, encontros e reuniões relativas exclusivamente à sua campanha [pessoal do chefe de Estado quando candidato], desde que não tenham caráter de ato público”.
Caiado, marcado como inelegível
• Embora tenha dito que vai reverter a situação na justiça eleitoral, e deixar rastros de autoritarismo com sua “influência” na Justiça, como se gaba, Caiado já ficou marcado como inelegível. O cenário é ruim.
• Após explicar como Caiado abusou do poder político para tirar vantagem do adversário no segundo turno das eleições, a revista Veja pontuou que a juíza eleitoral Maria Umbelina Zorzetti considerou que o governador deu instruções de como políticos deveriam se dirigir a eleitores para pedir votos para o aspirante a prefeito e concluiu que utilizar bens público como o palácio do governo para beneficiar um candidato afeta a igualdade de chances dos políticos que disputam a eleição e configura abuso de poder.
Aulinha e outras coisinhas
• De caso pensado, Caiado criou uma confusão entre o público e o privado e passou a mensagem de apoio do Governo Estadual, da máquina Estatal, ao candidato Sandro Mabel. Usou o Palácio, pagou a conta com dinheiro público e ainda deu aulinha de como pedir votos. É muito abusado!