Justiça federal
• Chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma solicitação para federalizar as investigações o assassinato de Fábio Escobar, ex-coordenador da campanha eleitoral de Caiado em Anápolis (GO) (2018).
• A solicitação, conforme relatado pela coluna de Lauro Jardim em O Globo, foi enviada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e por dois parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). A peça é assinada pelo advogado Valério Luiz, assistente de acusação no julgamento. São réus: policiais militares, o primo do governador de Goiás, Jorge Caiado, e o ex-presidente do DEM de Anápolis, Cacai Toledo.
Denúncia
• Os autores do pedido acusam Caiado de ter cometido prevaricação e condescendência criminosa no caso envolvendo a morte de Escobar. No documento enviado à PGR, também destacam suspeitas de que a máquina pública foi utilizada para coação e favorecimento pessoal durante o processo criminal.
Ataques
• O texto ainda aponta ataques do governador ao Ministério Público e ao Judiciário, além de mencionar supostas ameaças e interferências dele dirigidas a promotores e desembargadores. Segundo os signatários do pedido, as ações podem configurar crime de responsabilidade.
• Atualmente, o caso é analisado pela 1ª Vara Criminal de Anápolis, em Goiás. De acordo com o Ministério Público, o crime teria sido articulado por policiais militares sob as ordens de Carlos César Toledo, ex-presidente do diretório municipal do DEM.