Lei ‘Castilho’
• Em novembro uma lei ridícula do governo Caiado, costurada retalho por retalho para destruir o plano de carreira da Polícia Militar em Goiás, foi aprovada na Assembleia Legislativa.
• Nos bastidores da PM comentam que essa lei tem como alvo um oficial: coronel Castilho, testemunha no caso Escobar, que estaria recebendo um ‘troco’ por ter entregado os planos de Jorge Caiado, primo do governador, réu no assassinato.
• O objetivo da lei é forçar a aposentadoria de oficiais da chamada ‘velha guarda’ que estão na ativa.
Questionamentos
• Presidentes de entidades de classe representativas da PM e do Corpo de Bombeiros mostraram descontentamento e indignação com a proposta.
• A Associação Nacional das Entidades Representativas de Policiais e Bombeiros Militares do Brasil (ANERMB) ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
• Há 4 dias a ministra do STF, Carmén Lúcia, relatora da ação, determinou o prazo de 5 dias para Caiado e Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia Legislativa, se explicarem.
Perseguição
• O presidente da Caixa Beneficente da PM e CBM, tenente coronel Nilson Justino e o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), subtenente Gilberto Cândido, estão sendo perseguidos por denunciarem a ‘lei Castilho’. Eles gravaram vídeos criticando o governo Caiado. Resultado: os dois presidentes estão sendo punidos pela Corregedoria da PM. Os dois serão investigados por “Ofensas a honra do Caiado”, piada.
• Isto é ditadura, arrogância e falta de respeito com a Polícia Militar em Goiás. O inelegível está passando dos limites.